quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Petrofisa fabrica postes com resina reforçada com fibra de vidro.

Qual é a demanda brasileira de postes para distribuição de energia elétrica? Ninguém sabe ao certo, mas estima-se que seja gigantesca. A paranaense Petrofisa, fabricante de tubos de compósitos, concorda com essa análise. Tanto que adaptou o sistema produtivo das tubulações (filament winding) e lançou o primeiro poste de resina e fibra de vidro do Brasil., concorrendo com os tradicionais postes de madeira e concreto. Por meio da sua controlada Ecofibra, a Petrofisa iniciou neste ano a produção de postes em Manaus (AM).

Para desmoldá-los, a transformadora decidiu abandonar o filme de poliéster – deve ser descartado após o uso – e usar um desmoldante fabricado pela Chem-Trend e fornecido pela Redelease. “Testamos o produto em escala laboratorial e na linha de produção. Os resultados foram positivos, tanto sob o ponto de vista de desempenho como de custo. Além disso, deixamos de gerar resíduos”, afirma Diego Dissenha, engenheiro do laboratório da Petrofisa. Além do desmoldante, a Petrofisa emprega na fabricação do poste um selador que corrige eventuais imperfeições no molde, aumentando a sua vida útil e ainda facilitando a desmoldagem da peça.

Cruzetas

Em maio, lembra Dissenha, a Petrofisa incorporou ao seu portfólio uma novidade que tem tudo a ver com os postes: cruzetas de compósitos. Fabricadas pelo processo de pultrusão, as cruzetas são desmoldadas com um desmoldante interno também fornecido pela Redelease. Segundo Rui Figueira, gerente de especialidades da Redelease, o desmoldante migra totalmente da resina para a superfície do molde assim que começa a reação exotérmica, a partir de 60 ºC – ele é misturado numa proporção de 1,5% em relação à resina. “Diferente dos desmoldantes convencionais para pultrusão, não sobram resíduos do nosso desmoldante no produto final. Assim, não há qualquer perda de resistência mecânica ou problemas no acabamento”.

Fonte: SLEA Comunicação

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